Imagine-se com seus amigos à beira de um rio e brincando de jogar pedrinhas o mais longe possível. Nesta imaginação, você e seus amigos fazem isto por puro prazer e diversão, apenas brincando de “quem é que vai lançar mais longe a pedrinha”.

Mas, e se fossem estabelecidas algumas regras como: ângulo correto de arremesso, distância mínima da trajetória da pedra até tocar a água, o barulho que faz ao cair? Enfim, regras e mais regras. Será que esta competição em forma de brincadeira continuaria divertida? Você se sentiria mais motivado? Mesmo que diga “sim”, acabaria desistindo de competir se percebesse que o 1º lugar nunca é ocupado por você. A brincadeira começaria a perder a graça se percebesse que seus amigos conseguem distâncias mais longas que a sua.

A maioria dos adultos desiste de algo quando percebem que não são os melhores.

A lição que apreendemos disso: não se cobre tanto. Algumas brincadeiras da vida não devem ser levadas tão a sério.

Por exemplo, se você está desmotivada porque sua amiga já emagreceu aqueles 5kg, saiba que isso não é uma competição, é apenas um fato.

Você não está na corrida do “quem consegue primeiro”. Você está na prova do “eu consigo, eu posso, eu sou capaz e vou conseguir!”.

Não vale a pena persistir com este sentimento de derrota que te atrapalha e te obrigada a atingir a perfeição a todo instante. Ficar enjaula em pensamentos repressivos não te ajuda em nada.

Sinta-se capaz de tudo! Sinta-se capaz de se exercitar, de se alimentar de forma adequada, de nadar, de correr, sinta-se capaz. Só existe uma pessoa nesse páreo: você.

Mas tente! Não olhe para os lados, olhe pra você!

Não há regras para iniciar. Não há pontos ou placar! Há uma tentativa, há uma esperança!

Desperte a sensação de que você também é capaz.
Desperte a sensação de superação, independente do resultado.
Desperte sua automotivação.

Os desafios devem ser transformados em metas, e traduzidos por “faço porque simplesmente gosto de fazer!”.

Cuide-se e boa saúde!

Tudo que fizer, faça com amor.

Lu Oliveira